Oídio

Relevância da doença

Oídio é a doença mais importante da cultura do quiabeiro, e dependendo das condições, sendo estas favoráveis ao patógeno, as perdas podem ser expressivas.

Etiologia

Agente etiológico

Oidium ambrosiae Thüm

Fungi, Ascomycota, Pezizomycotina, Leotiomycetes, Leotiomycetidae, Erysiphales, Erysiphaceae, Oidium

Sinônimos:

Fase sexuada: Erysiphe cichoracearum

Hospedeiros

Entre as principais culturas atacadas pelo oídio estão as cucurbitáceas (melão, melancia, pepino e abóboras), o tomateiro, a alface, a ervilha, as brássicas (repolho, couve-flor, couve chinesa e brócolis) e o quiabeiro.

Distribuição

Apresentam distribuição generalizada em todo o país.

Características

Sintomas

O fungo coloniza ambas as faces das folhas, começando pelas mais velhas, inicialmente, aparecem áreas esbranquiçadas irregulares sobre as folhas, ao longo das nervuras principais. Com o desenvolvimento da doença, toda a superfície da folha pode ficar recoberta por micélio e conídios do fungo, brancos e de aspecto pulverulento. Nessa fase, as folhas atacadas amarelecem e caem, causando grande desfolha (BEDENDO & MASSOLA, 2005).

Morfologia do fungo

Micélio 4,5-7 m de diâmetro, hialino ou quase hialino, muito ramificado e com bastante frequência anastomose. Conidióforos eretos ou ascendentes, até Zoo uM de comprimento, 7,5-9 um em diâmetro, poucos septados, hialinos, exceto para algumas das células portadoras de esporos terminais que são distintamente amareladas sob o microscópio e o qual podem ser um pouco afuniladas, ou então ligeiramente cheias, escassamente ramificadas. Dentes sporogenous curto, 2 x 11,5-3 um, ou como cicatrizes hialinas. Conídios amarelados (19.8) -23.5-25.5 x (10) -11-14.5 um, em forma de limão e com uma apículo em cada extremidade ou não raro com dois apiculi na extremidade exterior, um dos quais é obliquamente em anexo, os conídios na base das cadeias são um pouco alongados e estão truncados na base, anastomoses entre o conídios não são frequentes.

Material Herborizado

VIC

Cultura depositada

COAD

Agradecimentos

Aos amigos da turma de mestrado pelas contribuições durante o desenvolvimento do trabalho, aos amigos e funcionários do Departamento de Fitopatologia pelo auxílio, aos funcionários da clinica de doenças de plantas (UFV), ao professor Robert pelo aprendizado e ao Janaina Lana pela orientação durante o desenvolvimento do trabalho.

Citação

FERREIRA B. W. Oídio (Oidium sp.). Atualizado em: 01/07/2015

Controle

Recomendações de controle não químico para a doença:

Utilizar plantas resistentes ou tolerantes sempre que disponíveis. A cultivar piranema é a que possui maior tolerância ao oídio, entretanto, as cultivares mais plantadas são na maioria suscetíveis.

A adoção de plantio espaçado, eliminação de restos de cultura, rotação de cultura e adubação balanceada contribuem no controle da doença.

Recomendações de controle químico:

Há recomendações na literatura de aplicação de fungicidas à base de enxofre, apresentando eficiência satisfatória, mas com curto efeito residual. Outros também são eficientes, como o Triadimefon, apresentando maior efeito residual por ser sistêmico.

Referências importantes

MASSOLA, N.S. Jr. & BEDENDO, I.P. Doenças do quiabeiro. In: KIMATI, H.; AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E. A (Eds.). Manual de fitopatologia, Volume 2: Doenças das plantas cultivadas. 4ta. ed. São Paulo: CERES, 2005. p.541-543.

Embrapa- Disponível: http://pragawall.cenargen.embrapa.br, Acesso em : 14/06/2015.

http://nt.arsgrin.gov/fungaldatabases/fungushost/FungusHost.cfm Acesso em : 14/06/2015.

MAPA(Agrofit)- Disponivel em  http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons), Acesso em : 14/06/2015.