Mancha de Alternaria no Algodoeiro

1.Relevância da doença

O fungo pode atacar desde o estado de plântula, e provocar desfolhação e redução dos rendimentos. Caracteriza-se por apresentar  machas foliares necróticas de formato circular, coloração parda e em cujo centro podem ser vistas zonas concêntricas.

2. Etiologia

2.1Agente etiológico

Alternaria alternata (Fr.) Keissl.

 

Reino Fungi, Filo Ascomycota, Subfilo Pezizomycotina, Classe Dothideomycetes, Subclasse: Pleosporomycetidae, Ordem Pleosporales,  Família Pleosporaceae, Gênero Alternaria

2.2.Sinônimos:

Fase teleomórfica corresponde a A. tenuis Nees.

Torula alternata Fr. 1832

Macrosporium erumpens Cooke 1883

Alternaria erumpens (Cooke) P. Joly 1964

Macrosporium meliloti Peck 1880

Macrosporium polytrichi Peck 1890

Macrosporium seguierii Allesch. 1894

2.3.Hospedeiros

Gossypium barbadense L. (Algodão)

Gossypium sp.

 

2.4.Distribuição

É um patógeno cosmopolita, mas na cultura do algodão é conhecido apenas na China e no Brasil, ocorrendo nos estados da Bahia, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

Esse patógeno tem um amplo círculo de hospedeiros, podendo causar sintomas em espécies de diversas famílias de plantas.

3.Características

3.1.Sintomas

O sintoma típico da doença na planta são manchas foliares. Em suas folhas apresentam umas manchas pequenas, no começo são circulares, marrom-claras, rodeadas por uma borda marrom-escuras, as manchas velhas secam e podem destacar-se e deixar um buraco na lâmina foliar. E nas maçãs sofrem apodrecimento e deterioração das fibras.

 

3.2.Morfologia do fungo

As células conidiogenas integradas, terminal de se tornar intercalar, politréticos, simpodial, ou às vezes monotrético, cicatrizada. Os conidióforos e conídios geralmente marrom dourado médio. Conidióforos geralmente simples, retas ou curvas, 1-3 septos, com um ou vários poros conidiais apicais. Os conídios com ramificação corrente, ovóide ou elipsoidal, com um poro basal evidente, ligeralmente com 3-8 septos transversais . (Domsch,KH;Gams,W.;Anderson,T.H.2007. Compêndio de fungos do solo.;1-672)

 

3.3.Material Herborizado

VIC

3.4.Cultura depositada

COAD

 4.Citação

BARBOSA,R.T. Mancha de Alternaria (Alternaria sp.): Mancha de alternaria no algodoeiro. Biblioteca de imagens.

4.Referências importantes

KUROZAWA, C.; PAVAN, M.A. Doenças das cucurbitáceas. In: KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMNI FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.; REZENDE, J.A.M. (Eds.). Manual de Fitopatologia, Volume 2: Doenças das plantas cultivadas. São Paulo: CERES, 1997. p.41-56.

Disponível: http://mycobank.org,acessado 01/06/2015

Embrapa- Disponível: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br, acessado 14/06/2015

Disponível:   http://nt.arsgrin.gov/fungaldatabases/fungushost/FungusHost.cfm  ,acessado 01/06/2015

MAPA(Agrofit)-Disponivel : http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons), acessado 14/06/2015.

5.Citação

BARBOSA,R.T. Mancha de Alternaria (Alternaria alternata.): Doença foliar do Algodoeiro Biblioteca de imagens.

 6. Controle

Recomendações de controle não químico para a doença:

Utilizar sementes limpas, livres do patógeno e adequadamente tratadas; realizar rotação de culturas; evitar o excesso de umidade e a irrigação por aspersão.

Recomendações de controle químico:

Além das praticas culturais , pode fazer uso do controle químico , onde o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento  (MAPA), tem produtos registrados para o controle de mancha de alternaria , dentre os produtos tem os sistêmico e os de contatos que são eficientes no controle.  Onde e deve seguir as indicações de uso do produtos.

7.Agradecimentos

Aos amigos da turma de mestrado pelas contribuições durante o desenvolvimento do trabalho, aos amigos e funcionários do Departamento de Fitopatologia pelo auxílio, aos funcionários da clinica de doenças de plantas (UFV), ao professor Robert pelo aprendizado e ao Davi Damasceno pela orientação durante o desenvolvimento do trabalho.