Podridão de Phoma

Relevância da Doença

Doença de importância secundária para a cultura.

Etiologia 

Agente Etiológico 

Phoma destructiva

Reino Fungi, Filo Ascomycota, Subfilo Pezizomycotina, Classe Dothideomycetes, Subclasse Pleosporomycetidae, Ordem Pleosporales, Gênero Phoma, Especie Phoma destructiva

Sinônimos 

  1. ≡Diplodina destructiva (Plowr.) Petr. 1921
  2. ≡Phoma destructiva Plowr. 1881
  3. = Phyllosticta lycopersici Peck 1887

Hospedeiros

Tomate (Lycopersicon esculentum) e páprica (Capsicum annuum) (Solanaceae).

Distribuição

Cosmopolita

Características

Sintomatologia 

O fungo afeta principalmente os frutos, mas os limbos e pecíolos também podem ser atacados. Nos frutos, as lesões são circulares com 1 a 2 cm de diâmetro, deprimidas, com bordos bem definidos, de coloração pardo-escura e presença de grande quantidade de picnídios escuros.  A penetração nos frutos ocorre sempre através de ferimentos.

Morfologia do Fungo

O fungo afeta principalmente os frutos, mas os limbos e pecíolos também podem ser atacados. Nos frutos, as lesões são circulares com 1 a 2 cm de diâmetro, deprimidas, com bordos bem definidos, de coloração pardo-escura e presença de grande quantidade de picnídios. Estes são de cor pardo-escura, globosos, pouco achatados, sub-epidérmicos, medindo 78-160 x 85-156 μm, com ostíolo de 9,4-23,4 μm. Os conídios são unicelulares, hialinos, subcilíndricos com 3-8,5 μm por 2,5-3 μm. Em condições de alta umidade, cirros de conídios são liberados dos picnídios. Os conídios, por sua vez, são liberados dos cirros principalmente pela água. A penetração nos frutos ocorre sempre através de ferimentos. Em nossas condições, a doença não exige medidas especiais de controle, pois é controlada por tratamentos dispensados a outras doenças.

Material Herborizado

VIC

Cultura depositada

COAD

Manejo da Doença 

Em nossas condições, a doença não exige medidas especiais de controle pois é controlada por tratamentos dispensados a outras doenças.

Agradecimento

Agradeço ao mestre Robert Barreto pela oportunidade ao aprendizado, ao mestre Emerson pela inciativa de modernização e atualização da disciplina, ao departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), aos nossos colegas da disciplina Fitomicologia (FIP-610) e ao orientador do trabalho Davi Mesquita, pela dedicação e companheirismo durante a execução deste.

Citação

PEREIRA, H. M. B.; Podridão de Phoma em tomateiro (Lycopersicon esculentum)

 Referências 

G.H. Boerema, J. de Gruyter, M.E. Noordeloos e Maria E.C. Hamers;. PHOMA IDENTIFICATION MANUAL – Differentiation of Specific and Infra-specific Taxa in Culture – Edition 2004.

KUROZAWA, C.; PAVAN, M.A. Doenças do tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.). In: Kimati, H.; Amorin, L.; Bergamin Filho, A.; Camargo, L.E.A.; Rezende, J.A.M. (eds.). Manual de Fitopatologia. v.2 – Doenças das plantas cultivadas. Piracicaba, Ceres, 1997. p.690-719.

http://nt.ars-grin.gov/fungaldatabases/ (Acessado em 30/06/2015)

www.mycobank.org (Acessado em 30/06/2015)

http://fitopatologia1.blogspot.com.br/2010/10/revisao-de-literatura-sobre-as-doencas.html (Acessado em 30/06/2015)