IMG_0133Nascido há 14 anos por iniciativa dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, o Grupo de Estudos Avançados em Fitopatologia Geafip está retomando suas atividades em 2023. Quatorze estudantes do PPG, entre mestrandos e doutorandos, fazem parte da nova gestão, registrada na segunda quinzena de abril. O grupo já realizou suas primeiras ações e planeja atividades ao longo de todo ano, com foco nas oportunidades de troca de conhecimento e de integração entre os alunos, laboratórios e pesquisas.

“Eu participei do Geafip na gestão de 2021, como vice-coordenadora sócio-cultural, e naquela oportunidade eu vi o tamanho do grupo, o prestígio que temos e o quanto isso pode ser bom para nós, estudantes. Aí este ano, que é o primeiro do meu doutorado, quis viver de novo essa experiência, já fora do contexto de isolamento da pandemia, e conseguimos reunir o grupo”, conta a coordenadora-geral, Raissa Nascimento, único membro da gestão de 2023 que já esteve no grupo anteriormente. “Eu participei, por meio do Geafip, da organização do Congresso Brasileiro de Fitopatologia, e ali tive acesso a diferentes programas, a diferentes conhecimentos, a diferentes profissionais dentro da área de fitopatologia e foi extremamente importante não apenas para a minha formação profissional, mas também pessoal.”

Entre os desafios do grupo para este ano está o de motivar a continuidade das atividades, que foram suspensas em 2022. “Nós já começamos. A nova gestão vem com uma proposta um pouco diferente desta vez, mantendo eventos que são tradição, como o Café com Geafip, o Troca de Experiências, o Fora da Gaveta, mas também investindo em algo mais voltado à capacitação e integração do grupo, ao nosso desenvolvimento geral, com cursos e treinamentos com uma carga horária maior para melhor aproveitamento dos temas e conteúdos, por exemplo”, antecipa a doutoranda Marina Bracale, coordenadora do científico. Os cursos devem acontecer no segundo semestre, com carga horária de, pelo menos, 20 horas, com temas voltados não só à fitopatologia, mas também a outras habilidades importantes para a carreira acadêmica, como oratória e gestão de recursos. “Tradicionalmente, nossas atividades são muito voltadas para a comunidade e queremos, desta vez, conciliar isso com uma formação mais profunda dos membros do grupo.”

O Geafip promete seguir, no entanto, de portas abertas para a comunidade, promovendo espaços de integração e de troca, sem a pressão das disciplinas oficiais. “Uma das demandas que a gente sente muito como um grupo, e até dos próprios alunos do departamento, é a necessidade de se ter um ambiente para discutir atualidades, artigos, apresentar algum projeto de pesquisa ou algum tema de interesse, de uma maneira menos formal como em uma disciplina Somos dezenas de alunos no departamento, em vários laboratórios, e nem todo mundo sabe o que os outros fazem. O Café com Geafip entra justamente para proporcionar essa oportunidade mais descontraída de fazer ciência”, conta Marina. “A maioria dos estudantes trabalha dentro dos laboratórios e lá fica… então, com o grupo, a gente tem oportunidade de networking, de fazer contato com pessoas de diferentes lugares do Brasil, pesquisadores, professores. Temos também a oportunidade de desenvolver trabalhos em equipe, o que também é importante”, completa Raissa. 

Ainda este mês, o grupo deve realizar o tradicional Churrascologia, que está em sua quarta edição. Também estão previstas edições periódicas do Café com Geafip e a criação do “Ciência de bar”, que vai levar a discussão para um local ainda mais descontraído.